Voltar aos artigos
A institucionalização do Bitcoin acelera com ratings e fundos soberanos

A institucionalização do Bitcoin acelera com ratings e fundos soberanos

A integração do Bitcoin às finanças tradicionais impulsiona reservas globais e desafia o ouro como ativo de referência.

As discussões sobre criptomoedas nas redes sociais atingiram hoje um ritmo acelerado, refletindo mudanças estruturais que transcendem simples volatilidade de mercado. Os temas centrais giram em torno da institucionalização do Bitcoin, fluxos globais de liquidez e o papel crescente de países e bancos no cenário cripto, indicando uma nova era de legitimidade e adoção internacional.

Bitcoin institucionalizado: ratings, bancos e fundos soberanos

O avanço da institucionalização do Bitcoin tornou-se evidente com o anúncio de que a S&P Global Ratings atribuiu pela primeira vez uma classificação de crédito à empresa de tesouraria de Michael Saylor, a Strategy, conforme relatado pelo Bitcoin Magazine. Este movimento foi reforçado por um segundo destaque sobre o tema, onde Vivek Sen sublinha que o rating formaliza a legitimidade da criptoeconomia perante o setor financeiro tradicional. Além disso, a parceria anunciada entre o Citi Bank e a Coinbase para expandir pagamentos com Bitcoin e criptomoedas, divulgada por Vivek Sen, revela que instituições que antes resistiam agora correm atrás da tecnologia blockchain.

"Ratings de crédito não geram hype, formalizam legitimidade. MSTR ser avaliada sinaliza a integração do Bitcoin às finanças tradicionais. Quando instituições podem analisar risco formalmente, a adoção acelera antes do preço refletir."- Crypto Ex-Insider (9 pontos)

O papel dos fundos soberanos e estados também ganhou destaque com declarações de Eric Trump sobre a compra ativa de Bitcoin por países como os Emirados Árabes Unidos, em Bitcoin Magazine, além do CEO da Pantera Capital revelar a mineração e aquisição expressiva de Bitcoin pelos Emirados, como relatado por Vivek Sen. Estes acontecimentos apontam para uma mudança estratégica na gestão de reservas globais, onde a busca por ativos digitais se intensifica.

"Países ricos em energia perceberam que podem transformar excedente de eletricidade num ativo de reserva soberano—este é o novo momento petrodólar. Não estão comprando hype, estão comprando a próxima camada monetária."- Next Frontier (6 pontos)

Escassez, liquidez global e posicionamento dos grandes players

O debate sobre oferta limitada e escassez do Bitcoin intensificou-se, com Michael Saylor alertando que, em 21 dias, 95% de todos os bitcoins terão sido minerados, segundo Bitcoin Magazine. Este contexto de restrição de oferta é reforçado pelo The Bitcoin Conference, que destaca o potencial carregamento de 180.000 bitcoins e a forte correlação com a expansão global de liquidez (M2), sugerindo que o ciclo de valorização ainda está em curso. A confiança dos grandes investidores é notória, como mostra o aumento de uma posição longa de US$ 235 milhões por um investidor de alta performance.

"Essa correlação com o M2 é sólida – historicamente o Bitcoin acompanha de perto a expansão da liquidez global. Prepare-se para a jornada!"- MTOPS (13 pontos)

Simultaneamente, a queda do ouro para US$ 3.970 por onça, conforme relatado por Coin Bureau, levanta dúvidas sobre uma possível migração de liquidez para o Bitcoin, consolidando a narrativa de que ativos digitais estão a ganhar espaço como reserva de valor alternativa. O otimismo dos participantes é corroborado por Davinci Jeremie, que afirma que o Bitcoin nunca mais voltará abaixo dos US$ 80.000, sinalizando uma confiança sem precedentes no potencial de valorização do ativo.

"O Bitcoin nunca mais ficará abaixo de US$ 80.000. Curta se concorda."- Davinci Jeremie (2000 pontos)

O futuro constrói-se em todas as conversas. - Carlos Oliveira

Ler original